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domingo, 24 de janeiro de 2010

Crítica - Avatar




 Semana passada asssisti o tão falado Avatar, nesse post contarei tudo sobre a minha primeira experiência 3D no cinema.
 

 Em 2145, a escassez de recursos na Terra faz com que o homem comece a explorar novos planetas. Em Pandora, um país habitado por seres humanóides chamados Na'vi, é encontrado um mineral valiosíssimo chamado unobtânio.
 Pelo fato de não ser possível respirar em Pandora, a exploração do mineral é o único objetivo dos humanos. Para melhorar o relacionamento com os nativos, são criados avatares - seres Na'vi criados a partir do DNA humano, controlados mentalmente por pessoas.



 Jake Sully, um ex-fuzileiro paraplégico é chamado para substituir seu falecido irmão gêmeo (um grande cientista) por possuir o mesmo DNA. Ao chegar em Pandora, ele conhece o Coronel Miles Quatrich que conta ao rapaz o verdadeiro motivo da expedição.
 Rapidamente Jake consegue se infiltrar entre os Na'vi após ter sua vida salva por Neytiri. Aos poucos Jake consegue melhorar seu relacionamento com os nativos e começa a criar laços afetivos com os mesmos.



 O ex-fuzileiro Sully entra então em um dilema: explorar ubtânio para ganhar a mobilidade de suas pernas ou preservar a civilização Na'vi?
 Na minha opinião, apesar de possuir uma premissa simples, o filme poderia ter dado muito certo se explorasse melhor seus personagens assim como explorou a beleza do planeta Pandora. Infelizmente os diálogos são pobres, os personagens superficiais e as cenas de ação não chegam perto do nível de adrenalina de "Exterminador do Futuro".



 As duas horas e quarenta minutos de filme não se sustentam apenas com belos efeitos e cenas de ação e tornam o filme devagar. Talvez se eu tivesse visto o filme com 12 anos, teria saído satisfeito do cinema. No final, a sensação que tive é que "Avatar" é um filme que eu gostaria de mostrar àos meus primos mais novos, por passar uma mensagem de preservação da natureza de uma maneira simples.

 Muito provavelmente o novo longa de James Cameron se tornará uma franquia. Talvez o diretor queria nos apresentar Pandora e a tecnologia 3D nesse primeiro filme, introduzindo o espectador para uma história maior. Assim espero, pois para mim, nada justifica todo o marketing e repercussão do longa metragem na mídia, muito menos a premiação de melhor filme dramático no Globo de Ouro.

Nota: 7


Um comentário:

  1. Realmente esse é um filme sensacional, todo o conjunto o tornam um excelente filme, o roteiro não é inovador, se um dia eu encontrar um, ficarei surpreso. E não sei porque tem gente com dor de cotovelo e odeia esse filme, se muita gente gosta e tá assistindo várias vezes, o que importa é a importência do filme, não concorda? Valeu!!! ^^v

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