Quem acha que filme romântico é um pé no saco precisa rever seus conceitos...
A principal delas é o roteiro maluco. Novamente Kaufman faz o espectador viajar pela mente dos protagonistas, desta vez porém, é travada uma batalha entra as lembranças de um homem apaixonado e uma lavagem cerebral.
A história começa com uma conversa casual entre Joel Barish (Jim Carrey) e Clementine (Kate Winslet) numa viagem de trem. Após uma sensação de já terem se visto antes, os dois começam a falar sobre coisas diversas e no final acabam saindo juntos.
Após começarem uma briga de casal, Joe resolve se desculpar presenteando Clementine no dia dos namorados. Ao chegar na loja em que ela trabalha, ele se dirige à sua namorada com o presente. Surpreendentemente, a garota diz que não o conhece e, logo após isso, ela começa a conversar com o seu novo affair.
Joe sai estarrecido da loja e acidentalmente descobre um papel de uma firma que diz apagar da memória da memória as lembranças de ex-namorados. No cartão estava o seu nome e de Clementine.
Ele então resolve ir ao local para saber porque sua namorada faria isso. O médico então mostra a Joe a gravação contendo um depoimento de Clementine justificando que queria apaga-lo de sua memória por não aguentar mais conviver com ele.
Após perceber que não conseguirá viver pensando em Clementine, Joe resolve passar pelo mesmo procedimento. Porém, a "lavagem cerebral" era feita de maneira amadora, durante o processo as coisas não ocorram como planejado...
Charlie Kaufman consegue novamente surpreender ao levar o espectador aos conflitos mentais de um homem apaixonado de uma maneira completamente inovadora. O filme possui uma estrutura narrativa extremamente interessante e consegue fazer com que torçamos para que Joe e Clementine tenham um final feliz.
Nota: 9
Nenhum comentário:
Postar um comentário