Crítica - Frida

 Hoje vou falar de uma grande surpresa: o filme Frida, uma das melhores biografias jamais feitas.

 Eu tenho que adimitir que simplesmente não suporto filmes americanos que se passam em outros países e, em vez de usar a língua original, é usado o inglês. Mas após de ler boas críticas sobre "Frida", resolvi assisti-lo.

Salma Hayek interpreta impecavelmente Frida Khalo ao lado de Alfred Molina como seu parceiro, Diego Rivera.

 Embalado por uma trilha sonora marcante e cenas dramáticas, o filme conta as tragédias e alegrias vividas pela artista mexicana  Frida Khalo.

 A história se inicia em 1922, quando Frida ainda era uma colegial. A partir daí vemos cenas da vida da artista que nos ajuda a compreender o que se passava pela sua mente quando ela fazia suas obras enigmáticas.

 Para mim a grande sacada do filme é a mesclagem das cenas com os quadros de Frida, como mostrado na imagem acima. De repente, no meio de uma cena, o espectador é pegado de surpresa ao ver a imagem se imergir em uma das obras da artista.

 Outro ponto positivo do filme é mostrar que, apesar de todas as tragédias, Frida era uma mulher com personalidade forte e uma pessoa à frente de seu tempo. São mostradas cenas em que fica claro que a artista era uma pessoa sem medo de expressar suas preferências, seja no âmbito político ou sexual.

 Por levar ao grande público a vida e a obra de uma artista mexicana, "Frida" merece respeito e admiração. Só não leva dez por não ser em espanhol apesar de contar com atores mexicanos.

Nota: 9